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Um novo Deus

Atualizado: 11 de mai.

Imagine-se na mais bela montanha, conectado(a) mesmo assim. Na praia mais paradisíaca, no museu mais fascinante, na mesa do jantar em família, ou mesmo no motel com uma namorada - hoje em dia, desde bebês até os idosos, todos estão conectados. Quando acessamos um aparelho, ele já nos direciona para onde devemos ir, ver ou fazer. Hoje, somos escravos das redes sociais e não participamos mais desconectados. Seis bilhões de indivíduos ao redor do mundo, segundo o senso de 2021, são controlados por apenas uma criatura. É muito poder concentrado na mão de apenas uma única pessoa, que, devido a essa quantidade absurda de escravos, já acumula uma fortuna estimada em 110 bilhões de dólares - fortuna essa maior do que o PIB de vários países. Com tamanha quantidade de escravos, esse senhor tem poder suficiente para eleger e derrubar presidentes, direcionar comportamentos e influenciar pessoas, principalmente a camada da população menos instruída. É nessa parte onde as mensagens diretas e subliminares conseguem uma penetração mais alienante, fazendo com que toda e qualquer mensagem tenha um caráter de integração social. Essas mensagens são manipuladas por meio de algoritmos que os próprios escravos fornecem. Hoje, se não estivermos conectados, não fazemos parte do mundo atual - somos eremitas. Não basta isso, com todo esse controle, o todo-poderoso está criando um universo paralelo, onde provavelmente deixará de ser criatura e passará a ser o criador. Uma alma para Deus e um avatar para o outro.


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