Política Desvendada. O Marco Temporal e o Coroneuzinho.
Caríssimos amigos e amigas,
É com preocupação e uma dose de perplexidade que observamos o presidente do Congresso Nacional, o senhor Artur Lira, eleito pelo estado de Alagoas, demonstrar uma inclinação em se tornar uma espécie de primeiro ministro da República Federativa do Brasil, exercendo influência sobre todas as decisões do poder legislativo, assim como ocorreu no governo passado.
O senhor Lira detém uma base significativa de deputados, todos ávidos por obter verbas públicas, e estão nas mãos dele para votar projetos de interesse nacional, priorizando, infelizmente, seus próprios interesses. Um exemplo recente disso foi a votação do importante Marco Temporal.
O Marco Temporal é um projeto que busca estabelecer direitos dos povos originários sobre a terra, em detrimento dos ruralistas que desejam expandir ainda mais suas posses territoriais. É alarmante constatar que apenas dois por cento dos ruralistas são detentores de cinquenta por cento de toda a propriedade rural do país.
Essa disparidade na distribuição de terras reflete uma profunda desigualdade social e econômica, que deve ser enfrentada de forma justa e equilibrada. No entanto, parece que os interesses pessoais e a busca por poder estão prevalecendo sobre a necessidade de promover uma reforma agrária que garanta o acesso à terra para aqueles que historicamente foram excluídos.
É fundamental que a voz do povo seja ouvida e que as decisões legislativas sejam tomadas com base no interesse coletivo e no bem-estar da nação como um todo. Os representantes eleitos devem agir com integridade, transparência e em conformidade com os princípios democráticos, em vez de se deixarem influenciar por interesses particulares.
Neste momento crucial para o futuro do nosso país, é necessário que cada um de nós esteja atento e vigilante em relação às ações e intenções dos nossos representantes. Devemos exigir ações pautadas na justiça, na igualdade e no respeito aos direitos fundamentais de todos os cidadãos brasileiros.
A construção de uma sociedade mais justa e equitativa depende do engajamento e da participação ativa de cada um de nós. É preciso levantar a voz, questionar e cobrar responsabilidades, para que possamos construir um Brasil melhor, onde as decisões políticas sejam tomadas em benefício de todos, e não apenas de alguns poucos privilegiados.
Que possamos fortalecer os pilares da democracia e lutar por um país onde a justiça e a igualdade sejam valores inalienáveis. Unidos, podemos transformar essa realidade e construir um futuro mais promissor para as gerações que virão.
Que a nossa voz seja ouvida e que nossos anseios sejam levados em consideração. Juntos, podemos fazer a diferença.
Atenciosamente,
Anselmo Santos
