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Guardiões do Santíssimo Graal. A sincronia.

Antes de partir para São Paulo, a minha mãe vendeu a casa e foi morar com a mãe dela no interior. No dia da mudança, fui buscar a pedra na garagem para guardar na casa da minha avó, não encontrei, revirei a casa toda e ninguém a viu, na verdade, nunca a viram. Fui para o trabalho meio desolado e, ao chegar no banco, resolvi transcrever a oração para uma folha A4, datilografado a máquina, pois o original estava quase se esfarelando. Guardei o original no escapulário e a cópia na minha carteira.

Quando cheguei em casa mais cedo por causa da mudança, o caminhão já havia chegado. Começamos a carregar as caixas e, em meio a elas, encontrei uma caixa antiga que pertencia à minha avó. Quando abri, encontrei um caderno velho, com uma letra bonita e antiga, repleto de receitas e dicas culinárias. Fiquei emocionado, pois me lembrou da minha avó cozinhando para mim quando eu era criança. Fui na garagem arrumar o que iria levar e, ao abrir a porta, lá estava a pedra no mesmo lugar que havia deixado. Pensei: "como é possível? Será que estou ficando louco?" Então comecei a ponderar e juntar os acontecimentos. Comecei a perceber uma conexão com a oração, e me veio à lembrança a cena do dia em que recebi os espólios do meu falecido avô. Quando ele foi buscar o objeto no guarda-roupa, leu a oração e me instruiu que fizesse o mesmo. Pensei, pensei e só assim comecei a me dar conta das anormalidades relacionadas àquela caixa ou pedra, sei lá, e que agora já passavam a me entusiasmar.




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