Guardiões do Santíssimo Graal. A ordem.
Apesar de não ter encontrado nenhuma vinculação do meu trisavô com irmandades, descobri algumas referências interessantes sobre o meu tataravô.
No antigo monastério onde ele está sepultado, foram encontrados registros que indicam que ele era membro da Ordem dos Cavaleiros do Hospital de São João, comumente conhecida como Cavaleiros Hospitalares. Essa ordem teve sua sede no Reino de Jerusalém até 1291, na ilha de Rodes de 1310 até 1522, em Malta de 1530 até 1798 e em São Petersburgo de 1799 até 1801.
Interessado na história da Ordem dos Cavaleiros Hospitalares e sua relação com os tesouros coletados no Oriente durante a época dos cruzados, decidi estudar mais a fundo o assunto. Há rumores sobre câmaras secretas sob o controle da Ordem, onde são guardados artefatos místicos ligados aos santos e mártires da cristandade. Entre eles, a mortalha de São Lázaro, capaz de sanar todas as doenças do corpo, e as sandálias que permitiam a quem as calçava não se cansar em suas peregrinações. Também há relatos sobre a posse de pedaços da verdadeira cruz, um dos pregos da crucificação e um cântaro usado para amenizar a sede de Cristo quando ele estava a caminho do Gólgota. Esses são alguns dos objetos que supostamente estariam guardados em câmaras secretas sob a guarda da Ordem dos Cavaleiros Hospitalares. Enquanto eu não conseguia encontrar nenhuma referência direta ao meu trisavô, continuei fascinado pela história dessa Ordem e seus possíveis segredos.
